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A globalização na sua vida / Globalization in your life: Um mundo globalizado, mas dividido...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Um mundo globalizado, mas dividido...

Hoje em dia, o Mundo em que vivemos encontra-se mais globalizado do que nunca e, não por acaso, mais desigual. De um lado os países ricos, o centro do Mundo, e do outro os que deles dependem, as periferias.

Assim, as oportunidades que uma pessoa pode ter para a sua vida variam consoante o local onde nasce. Estas desigualdades observam-se, principalmente, ao nível das ambições salariais, da escolaridade pretendida e consequentemente do sector de actividade económica em que pretendem trabalhar.

Tais desigualdades têm levado a um aumento exponencial da dívida externa dos países pobres (que produzem essencialmente matérias-primas e produtos agrícolas) aos países ricos (produtores de bens industriais e de serviços). Esta dívida cria mais pobreza e leva a uma instabilidade governamental combatida, muitas vezes, com a instauração de uma ditadura. Para além disso, surgem problemas como as redes de emigração ilegais, o tráfico de armas e de droga e os conflitos internos.

As soluções para esses problemas não passam pelo perdão da dívida externa, dado que, como não resolve os problemas estruturais, iriam certamente reaparecer. Assim, a solução pode passar pela integração e união entre países de uma mesma região, aumentando assim o comércio externo e um aumento dos esforços na busca de uma estratégia que conduza ao desenvolvimento económico sustentado.

No entanto, esta eventual solução está longe de ser alcançada. Muitas vezes, os Estados não se preocupam devidamente com o bem-estar da sua população e com as diferenças culturais e rivalidades históricas que não permitem uma integração regional eficiente. Enquanto isso acontecer, o fosso que separa os países desenvolvidos dos subdesenvolvidos vai continuar a crescer…

8 comentários:

Sóninha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Este blog é mesmo engraçado. Dos mais engraçados da blogosfera. Consta no top três dos meus blogs favoritos. Faz-me rir ás gargalhadas. Só é pena que os posts sejam tão pouco frequentes.

Gosto muito deste blog pois apesar de não ser nenhuma autoridade em assuntos políticos, económicos ou sociais, este blog, e os autores do mesmo, fazem me sentir como o analista mais competente do mundo (ou do universo deste blog, se não me conseguem acompanhar).

Poderia começar por comentar como a Sóninha é feia, mas não o vou fazer. Vou antes de mais, lançar três questões para o ar:
Como é que alguém tão feia como a Sóninha tem a audácia de publicar fotografias suas pela internet? Se as loiras são burras, como é que alguém aparentemente tão pouco dotada em termos de Q.I. como a Sóninha, não é loura?

Porquê que as Sóninhas deste país se atrevem a comentar assuntos sérios em vez de se dedicarem a tarefas patrióticas como lamber selos, gritar golos pelos adversários do Trofense e comer frutas tropicais enquanto fazem o pino, que são as únicas actividades em que estas criaturas podem orgulhar o seu país?

Passadas as questões iniciais, bastantes perpelxas, e para as quais procurarei incansávelmente resposta até me esquecer dessa figura marcante que é a Sóninha - ou até me deparar com outro qualquer membro da espécie Sóninha que consiga eclipsar este exemplar - comentarei o artigo aqui publicado e o comentário da "nossa" Sóninha.

A Sóninha disse:
"o que tu colocaste aqui mais o teu colega andre... ate é interessante... pois nunca tinha pensado muito bem nesse assunto"

O que me abalou profundamente. Será que a Sóninha é capaz dessa incrível faculdade Humana, apenas ao alcance de uns poucos eleitos de Deus que é pensar? Fiquei chocado com a pretinência de tão douta afirmação, qual afirmação... uma hipérbole! Aguardarei uma resposta. Seria isto uma hipérbole, um exagero, ou a Sónonha afinal até pensa? Curioso...

A "nossa" Sóninha continuou:
"ate é verdade que o mundo está dividido em em partes ricas e em partes pobres"
"não sei se foi bem isto que comentas-te aqui, mas deixei a minha opinião na mesma."

Não sabes se foi isso que ele comentou, ó Sóninha! Então... e o pensar! Tu pensas tão bem, Sóninha!
Quanto á tua opinião, que opinião deixaste? Não compreendi!? E olha, quais são as partes do mundo ricas e quais são as pobres?

É triste quando um país chega ao ponto de ceder a Nacionalidade ás Sóninhas. Eu acho que deveriam fazer um país só para as Sóninhas! Que achas Sóninha?
Só mais uma questão Sóninha, foste mesmo tu que escreveste isso tudo ou tens ao teu lado um macaco amestrado capaz de ler pensamentos e capaz de teclar aquilo que as pessoas pensam? É que, eu ouvi dizer que as pessoas que têm o mesmo Q.I. que os teclados e as portas eram incapazes de escrever...

Anónimo disse...

Sóninha,

só mais uma coisinha... Como é que o Luís se comentou a ele próprio? Olha que é difícil alguém comentar-se ao falar de Economia e países, a não ser que existe um país dos Luisinhos, como deveria haver um país das Sóninhas, para preservar tão rara espécie, que nos enche a todos de orgulho e alegria.

Aliás, eu vou pedir ao Pai Natal que, me dê uma Sóninha pensadora e que se "comente-se" todo pela chaminé abaixo.

Agora a coisas sérias, com estes nossos estudantes(?) Universitários.

"Estas desigualdades observam-se, principalmente, ao nível das ambições salariais, da escolaridade pretendida e consequentemente do sector de actividade económica em que pretendem trabalhar."

Olhem amigos, atenção que o Marxismo e o Comunisto quanto a isto fazem milagres! Conseguem conciliar de maneira quase perfeita boa escolaridade e salários miseráveis. É só atentarem em Cuba e na quantidade de Europeus do Leste que diambulam por este país em tristes figuras, trabalhando em empregos pouco qualificados por um salário irrisório quando têm grandes qualificações.

Tenho que dar a mão á palmatória e dizer que este texto até nem está mau de todo. Está até no limiar do razoável e estaria claramente razoável se conseguisse ser informativo e não fosse o erro estúpido e bárbaro da praxe, próprio de quem é conduzido ás cegas pelo sistema Marxista/Socialista sem ter o mínimo de auto-crítica. Como dizia o outro nosso amigo Socialista Alemão: "Ser elitista? Não posso ser elitista se quero ser a elite." Este blog faz juz a estas palavras.

Então o prémio para a idiotia do texto vai para a frase:

"Esta dívida (externa) cria mais pobreza e leva a uma instabilidade governamental combatida, muitas vezes, com a instauração de uma ditadura."

É notório que a inteligência não abunda desse lado do ecrã, não é verdade? Nem a inteligência, nem a coragem. Pois decerto que não vou receber nenhuma resposta da vossa parte, tal é a cobardia. Pois, o típico Homem Europeu, gordo mas metrossexual, cobarde pouco inteligente e sem honra. Honra essa que lhe corre no sangue. Quantos dos vossos antepassados não morreram nobremente? Mas vós agora tereis de viver cobardemente, não é?

Podem os doutos Universitários dizer-me como a insturação de uma ditadura combate mais eficazmente a dívida externa que uma democracia? Interessantes estes tiques autoritários e ditatoriais da esquerda tonta e porque não, até da esquerda caviar.

A melhor maneira de combater a dívida externa e parar de contraír empréstimos e promover a independência económica e a sustentabilidade do país. É fácil, não tem de instalar a ditadura do proletariado dos sonhos do vosso professor. Irrisório...

"Para além disso, surgem problemas como as redes de emigração ilegais, o tráfico de armas e de droga e os conflitos internos."
Meus amigos, esses problemas surgem com a instabilidade, com a pobreza e não têm nada a ver com a dívida externa nem com as ditaduras. Essa, nem eu acredito que tenha sido o vosso professor a ensinar-vos... Faltaram á lição foi?

"As soluções para esses problemas não passam pelo perdão da dívida externa"

Muito bem, frontsais claros e correctos. Sem dúvida que as minhocas que vos plantei da outra vez começam a funcionar. O vosso professor é que pode não ficar muito contente, atenção ás notas! Ui, ui!

"a solução pode passar pela integração e união entre países de uma mesma região"

E lá vêem os arrotos absurdos do costume. União, integração, miscegenação, imigração, desresponsabilização, presseguição... tinha de vir a esquerda lá do fundo do peito... Então, vomos supor que os países com grande dívida externa se "unem e integram" o resultado: Ficam os dois com uma dívida externa maior! Magnífico!!! Eu já apontei a solução.

Bom, este texto já só teve dois erros absurdamente estúpidos, estais a melhorar a olhos vistos. A esperança é a última a morrer, continuem o trabalho (senão eu fico sem mais uma das coisas que me faz rir).

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Em relação a este excerto, posso comentar que:

"Estas desigualdades observam-se, principalmente, ao nível das ambições salariais, da escolaridade pretendida e consequentemente do sector de actividade económica em que pretendem trabalhar.

Olhem amigos, atenção que o Marxismo e o Comunisto quanto a isto fazem milagres! Conseguem conciliar de maneira quase perfeita boa escolaridade e salários miseráveis. É só atentarem em Cuba e na quantidade de Europeus do Leste que diambulam por este país em tristes figuras, trabalhando em empregos pouco qualificados por um salário irrisório quando têm grandes qualificações.”

Obviamente que o comunismo não faz milagres, pois é demasiadas vezes baseado na mentira, assim como o fascismo. No entanto e, políticas à parte, a relação entre escolaridade e salários não é óbvia, mas na maior parte dos casos, certamente concordaremos que, existem cursos superiores bastantes úteis à sociedade (medicina, gestão, engenharias, entre muitos outros) isto se não pretender que seja um trabalhador não qualificado a operá-lo. Assim, ao ser qualificado e, muito importante, se o número de qualificados for igual ou inferior ao número de não-qualificados (é preciso ser exigente para que apenas os mais esforçados e persistentes possam ser qualificados). Logo, a minha teoria está certa e os trabalhadores qualificados, em regra, tem maiores ambições salariais e pretendem trabalhar num ramo da actividade económica mais “intelectual”.

Em relação a este excerto, posso comentar que:

“Então o prémio para a idiotia do texto vai para a frase:

Esta dívida (externa) cria mais pobreza e leva a uma instabilidade governamental combatida, muitas vezes, com a instauração de uma ditadura.

É notório que a inteligência não abunda desse lado do ecrã, não é verdade? Nem a inteligência, nem a coragem. Pois decerto que não vou receber nenhuma resposta da vossa parte, tal é a cobardia. Pois, o típico Homem Europeu, gordo mas metrossexual, cobarde pouco inteligente e sem honra. Honra essa que lhe corre no sangue. Quantos dos vossos antepassados não morreram nobremente? Mas vós agora tereis de viver cobardemente, não é?

Podem os doutos Universitários dizer-me como a insturação de uma ditadura combate mais eficazmente a dívida externa que uma democracia? Interessantes estes tiques autoritários e ditatoriais da esquerda tonta e porque não, até da esquerda caviar.

A melhor maneira de combater a dívida externa e parar de contraír empréstimos e promover a independência económica e a sustentabilidade do país. É fácil, não tem de instalar a ditadura do proletariado dos sonhos do vosso professor. Irrisório...”


Posso comentar que a ditadura pode combater mais eficazmente a divida externa do que uma democracia simplesmente pelo facto de a ditadura não depender da vontade do povo. Assim, pode tomar medidas que não agradem á população num determinado momento, mas que são indispensáveis para o equilíbrio das contas públicas, em casos de extremo desequilíbrio. Como exemplo, posso afirmar que a maioria dos ditadores que pretendem regular as contas públicas (até Salazar) tomam medidas polémicas como o “congelamento” de títulos da dívida, evitando que ela se dilate enquanto tentam solucionar o problema. No entanto, existem outras políticas praticadas para além dessa, como a atribuição de impostos ou um incentivo “extremo” à exportação. Mais uma vez, a sua limitação económica levou a interpretar um argumento como político comunista, quanto na realidade se trata de um argumento económico, Pense nisso…

Em relação a este excerto,

"Para além disso, surgem problemas como as redes de emigração ilegais, o tráfico de armas e de droga e os conflitos internos.
Meus amigos, esses problemas surgem com a instabilidade, com a pobreza e não têm nada a ver com a dívida externa nem com as ditaduras. Essa, nem eu acredito que tenha sido o vosso professor a ensinar-vos... Faltaram á lição foi?”

Posso comentar que concordo que as redes de emigração ilegal, tráfico de armas, de droga e os conflitos internos surgem com a instabilidade e pobreza típicas de um país de elevada dívida externa. Ou a pobreza da população não se relaciona com o endividamento e com a capacidade financeira do Estado?


Em relação a este excerto,

"a solução pode passar pela integração e união entre países de uma mesma região"

E lá vêem os arrotos absurdos do costume. União, integração, miscegenação, imigração, desresponsabilização, presseguição... tinha de vir a esquerda lá do fundo do peito... Então, vomos supor que os países com grande dívida externa se "unem e integram" o resultado: Ficam os dois com uma dívida externa maior! Magnífico!!! Eu já apontei a solução.”

Posso comentar que a integração e união entre países de uma mesma região não os torna mais endividados. Pelo contrário, leva à especialização produtiva típica dos países mais desenvolvidos, reduzindo a dependência em relação a estes, provocando óbvias consequências positivas na economia.
Para explicar melhor este raciocínio dou o exemplo de um país A, que é subdesenvolvido e está totalmente endividado ao país B, dependendo do mesmo ao nível de produção industrial e de serviços aos preços estabelecidos e muitas vezes inflacionados devido ao elevado número de intermediários. Assim, e sendo o país A distante do país B, uma hipótese de desenvolvimento do país A seria torná-lo menos interdependente do B. Para isso, seria necessário recorrer a políticas de expansionismo industrial e serviços, que necessita de elevado investimento e mesmo de poder político e económico para poder aceder a tecnologias de elevado valor acrescentado. Assim, não é possível ao modesto país A. No entanto, se existiram outros 10 países em dificuldades semelhantes e que se unam, realizando pressão conjunta, reunindo investimento e chamando o Mundo á atenção para esta necessidade, as suas probabilidades aumentam. É nesse sentido que é necessária uma união entre países de uma mesma região…

Anónimo disse...

Ai eu também tenho de comentar, mas comentar o comentário do Ds2 que nem nome próprio tem... coitado! Os pais não tiveram amor à nascença do rapaz... fogo!

É uma parvoíce as questões que fez e para resposta às suas questões, tenho outras questões para si:
1ª. Como é que alguém que não gosta da pessoa fisicamente ainda se dá ao trabalho de ir ver fotografias da mesma na Internet? Se a pessoa põe lá as suas fotografias é porque quer... Só vêem se quiserem certo? Já aqui desceu na minha consideração em relação ao seu Q.I.
2ª. Como é que alguém que tanto se gaba ser dotado de tão elevado Q.I. , é parvo ao ponto de não se ter visto ao espelho e ter reparado que a beleza dele se calhar não é a melhor?
3ª. Como é que um ser tão dotado e inteligente ainda não entendeu que as pessoas não são perfeitas? Se fossem perfeitas, não havia imperfeições!
4ª e última. Será que é assim tão dotado? Por menos no seu comentário é todo menos dotado!

Infelizmente neste pais não há muitas Sóninhas como a Sóninha... Há é atrasados mentais que fazem comentários idênticos a estes! Mas que se há-de fazer? Há uns que morrem à outros que ficam assim não é?
É de lamentar seres que se dizem ser tão dotados tem o trabalho de elaborarem textos tão grandes em que não há uma única frase decente que se aproveite! Realmente que raio de Q.I. é o seu?!! Para se criticar os outros, aprendesse primeiro a criticar-se a si mesmo. As criticas dos outros deixei-nas com eles, porque falar de pessoas que não se conhece de banda nenhuma é mesmo de quem tem um fraco Q.I.! Lamento informa-lo disso...

Para a próxima veja se faz criticas construtivas e com um pouco fundamento, porque estas realmente não são as melhores. Isso deve ser do seu macaco amestrado que já está velho. Veja lá se troca o raio do macaco é que os seus raciocínios são um pouco estranhos... apesar de não ser a melhor palavra para os seus raciocínios. A ideal era mesmo raciocínios após estupidez avançada não? Boa justificação psicológica para o seu problema em termos de raciocínio. Enfim nem todos sabem pensar... Só alguns!!!

Para bom entendedor meia palavra basta! Agora espero que após este texto reflicta (se é que o sabe fazer... que eu duvido)sobre os seus actos, porque realmente é vergonhoso como andam as pessoas deste país... que nem criticas sabem fazer!

Cumprimentos para todos os bloguistas que comentam coisas decentes e com bom raciocínio.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Caro Luís,
retomando o debate supostamente sério:

"relação entre escolaridade e salários não é óbvia, mas na maior parte dos casos, certamente concordaremos que, existem cursos superiores bastantes úteis à sociedade"

Pois olhe que a relação qualificação/risco/esforço e salário deveria ser mais óbvia. Quanto aos cursos, concordo consigo apesar de ser polémico. Só não entendo é como isto me contradiz ou refuta.

"a minha teoria está certa e os trabalhadores qualificados, em regra, tem maiores ambições salariais e pretendem trabalhar num ramo da actividade económica mais “intelectual”."
Ó filho! Então mas eu disse o contrário!? Por amor de Deus...

"a ditadura pode combater mais eficazmente a divida externa do que uma democracia simplesmente pelo facto de a ditadura não depender da vontade do povo."
Exacto. E os pinguíns também podem atravessar o Atlântico mais fácilmente que os Humanos porque estão mais adaptados ao meio aquático. Isto não impediu os Humanos de construírem barcos e aviões. Quanto aos Pinguíns, são incapazes de atravessar o Atlântico. As coisas não são o que parecem e eu sou contra os regimes ditatoriais instaurados apenas devido a esse problema. Isso é imoral e os meus princípios não corroboram essa opção. Promover a independência Económica, sutentabilidade do país ao mesmo tempo que se tenta não contraír empréstimos a solução mais fácil e acertada. Admira assim tanto Estaline que é incapaz de concordar comigo nisto?

"Mais uma vez, a sua limitação económica levou a interpretar um argumento como político comunista, quanto na realidade se trata de um argumento económico"
Caro Luís,
eu nem interpretei o argumento como político, de carácter Comunista. Eu observei que o argumento tem uma justificação ideológica e concluí, ou melhor, presumí, que a ditadura que o Luís sugere é de cariz Socialista. Pois então, meu caro, diga-me, por favor, que tipo de ditadura é que o Luís sugere? Pense nisso...

"Ou a pobreza da população não se relaciona com o endividamento e com a capacidade financeira do Estado?"
Relaciona-se, sem dúvida. Mas geralmente é a pobreza que gera a dívida externa e não o contrário. Quer que eu lhe dê exemplos? Ficarei apenas pelo teórico: Só se pede empréstimos quando não há capacidade para gerar riqueza suficiente. Concorda, decerto.

"Pelo contrário, leva à especialização produtiva típica dos países mais desenvolvidos"
Isso querias tu e o resto da Esquerda lacaia!
Exemplos, não há. Por exemplo a América Latina tem falhado nisso desde há muito. Meu amigo, baseia-se no quê para dizer isso? Vê como é o Luís quem politiza! Você está correntemente a dar exemplos cuja fundação não é real, é IDEOLÓGICA. As ideias não são suas, são já pré-fabricadas e contêem uma bagagem IDEOLÓGICA. Pense nisso...

E depois vem me falar em países A e B... enfim, como diz a minha amiga Ana que quer que eu afunde qualquer coisa, "Uns morrem e outros ficam assim".
O seu exemplo é insultuoso á sua própria inteligência.
Então acha que o país B não vai agir, que vai perder influência sob o país A de braços cruzados e com um sorriso nos beiços? Por amor a Deus!!! É só ver como os Estados Unidos tratam a América Latina, e em especial o México e a União Europeia trata a África, especialmente subsariana. Além disso, os países A confiam mais nos países B que nos seus vizinhos com quem se guerreiam frequente e selváticamente. Quando isto não acontece, a instabilidade nos países A (Quénia) cortam as possibilidades de "integração".

A sua visão é extremamente Europeísta. O Luís tem de compreender que a Europa é um local muito especial, a elite da Humanidade e que as coisas não se fazem do nada. Nenhuma outra zona do Mundo é tão Homogeneizada como a Europa. Experimente ler Fjordman ou Gates of Vienna. Ainda hoje se gerou um apaixonante debate acerca do suposto Universalismo da Civilização Ocidental (Europeia) e da suposta não superioridade da Europa face ao resto do Mundo.
Cumprimentos e aplique as lições aqui aprendidas a este blog. A qualidade aumentará e o blog tornar-se-á mais interessante.

Anónimo disse...

O fenómeno das desigualdades deve-se também ao facto dos governantes de cada um destes países não ter interesse para que estas deixem de existir.
Temos exemplos de países como os Estados Unidos que de uma forma muito inteligente conseguiu tirar partido das diferenças culturais das várias zonas criando estados quase independentes mas unindo sinergias.
Tal principio seria possivel adoptar noutros países com o mesmo problema assim os governantes tivessem interesse nisso.
Infelizmente, as necessidades das populações por vezes é mesmo o que menos interessa,os lobbies estão acima de tudo.